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TDAH
Compreendendo o diagnóstico do TDAH na fase adulta e as possibilidades de intervenção
Provavelmente você já ouviu falar em TDAH. Mas, você sabe o que é? Sabe o que esse transtorno diz sobre você? Por que algumas pessoas apresentam e outras não? Sabe como se manifesta?
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento. Mas afinal, o que significa essa condição de existir? Por possuir causas multifatoriais, sabe-se que há ligação com aspectos genéticos (predisposição), biológicos (alteração nos neurotransmissores) e ambientais (que podem favorecer ou não a manifestação dos sintomas) - não existindo exames clínicos e/ou laboratoriais que confirmam tal condição-, o diagnóstico é realizado somente por profissional habilitado com base na observação de sinais, sintomas e a mensuração de resultados de testes aplicados.
Normalmente, apresentam-se como desordem neurobiológica que afeta entre 3% a 7% da população. Hoje, estima-se que entre 50% e 80% das pessoas que tiveram o transtorno na infância continuam a apresentar na vida adulta, sintomas significativos associados a importantes prejuízos em diversas esferas da vida cotidiana.
Geralmente aparecem através da hiperatividade ou desatenção, tendo como uma de suas características a desregulação emocional que é o sistema que pode ser compreendido como uma integração bem-sucedida entre a emoção (o que a pessoa sente) e a cognição (o que a pessoa sabe, pode e deve fazer), resultando na capacidade de controlar o próprio comportamento. A falha na autorregulação promove grande interferência no bem-estar da criança e posteriormente quando adulto, acarretando prejuízos de qualidade de vida relacionados tanto aos aspectos comportamentais quanto sociais.
Embora o TDAH possua características que se modificam com o passar do tempo, o quadro de desatenção permanece durante a vida. Geralmente a pessoa pode ter as duas modalidades ou apenas uma - padrão de desatenção com ou sem hiperatividade. Quando se trata de hiperatividade e impulsividade, os sintomas aparecem como em um conjunto que se manifesta por meio de um padrão persistente e frequente ao longo do tempo.
Uma proporção substancial de crianças com TDAH permanece relativamente prejudicada na idade adulta. Geralmente na pré-escola, a principal manifestação é a hiperatividade. A desatenção torna-se mais proeminente durante o ensino fundamental. A criança com TDAH pode não ser agitada, pode ser aquela criança quieta, que tem um padrão de desatenção sem agitação motora.
O transtorno é relativamente estável até o início da adolescência, mas alguns indivíduos têm um curso piorado com o desenvolvimento de comportamentos antissociais. Na maioria dos indivíduos com TDAH, os sintomas de hiperatividade motora tornam-se menos óbvios na adolescência e na idade adulta, mas persistem através da inquietação ou impaciência e sensação interior de nervosismo.
Na idade adulta, juntamente com desatenção e inquietação, a impulsividade pode permanecer problemática mesmo quando a hiperatividade diminui. os sintomas são percebidos a partir de maior falta de foco e atenção; dificuldade em iniciar e organizar tarefas; dificuldades em seguir rotinas; dificuldade de planejamento e execução de tarefas; dificuldades em gerenciamento do tempo e do dinheiro, como consequência: instabilidade profissional, maior risco de desemprego e mudanças frequentes de trabalho; interrompem conversas e compram coisas por impulso; maior incidência de acidentes de trânsito; maior envolvimento em comportamentos de risco como: bebidas, drogas, jogos; além de dificuldade nos relacionamentos afetivos e de amizades; tédio; procrastinação e quadros de ansiedade.
No âmbito familiar, escolar e posteriormente de trabalho, esse transtorno é sentido como um fator que promove dificuldades no convívio e no dia-a-dia. Embora não haja cura para o TDAH, existem tratamentos disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e melhorar o funcionamento através de competências sociais e de repertório de enfrentamento.
A psicoterapia se mostra bastante eficaz tanto para quem possui o TDAH quanto para os seus familiares. Cabendo ao profissional em psicoterapia a orientação psicossocial, o desenvolvimento de estratégias comportamentais e de coping que minimizam impactos e gerenciam stress através de treino de habilidades sociais e de regulação emocional, promovendo: saúde mental e qualidade de vida, possibilitando a ampliação de relacionamentos interpessoais, familiares e sociais mais saudáveis e qualitativamente mais positivos.
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